Eles sabem que vem chumbo grosso ai, mas esta na biblia, mesmo que tu te escondas no fundo dos mares, lá te acharei.
França planeja construção de usina nuclear submarina
Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/01/2011
O reator nuclear submarino FlexBlue ficará ancorado no fundo do mar, protegido por uma rede para minimizar o contato com a vida marinha.[Imagem: DCNS]
Usina atômica submarina
O grupo francês DCNS (Direction des Constructions Navales et Services) anunciou que está começando a detalhar o projeto de construção de reatores nucleares submarinos, para fornecer eletricidade para regiões costeiras.
Em comunicado, o estaleiro afirma que o projeto, batizado de FlexBlue. é uma "resposta aos desafios da crescente demanda global de energia e dos renovados interesses na energia nuclear, que reduz a emissão de gases de efeito estufa e ajuda a poupar os combustíveis fósseis".
Os estudos deverão durar dois anos, e só depois disso a empresa decidirá sobre a construção de um protótipo.
Reator submarino
A usina nuclear submarina será uma espécie de submarino estacionário, com 100 metros de comprimento e de 12 a 15 metros de diâmetro.
Ela ficará no leito oceânico, a uma profundidade entre 60 e 100 metros. A água do mar serviria como um gigantesco radiador, um meio de resfriamento ilimitado para a usina.
Com uma massa de 12.000 toneladas, o FlexBlue terá em seu interior o reator nuclear, semelhante ao usado em submarinos e navios quebra-gelo, um turbo- alternador e todos os sistemas auxiliares de potência.
A energia gerada será levada por meio cabos submarino até o continente. Cada reator FlexBlue poderá gerar de 50 a 250 MW.
Destacando que três quartos da população do mundo vivem a até 80 quilômetros da costa, a DCNS afirma que o reator submarino poderá ficar a uma distância entre cinco e 15 km da costa.
Segurança
Depois de fabricado em um estaleiro, o FlexBlue será levado de navio até o ponto de instalação. Acionado por motores próprios, ele será guiado por controle remoto até seu ponto definitivo de instalação.
Recentemente a Rússia apresentou o projeto de uma usina nuclear flutuante.
Mas a DCNS afirma que uma usina submarina é mais segura, por não estar sujeita a terremotos, tsunamis ou enchentes e por ser menos vulnerável a "ataques voluntários".
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