terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Enigma da Nebuloso da Caranguejo


Enigma sobre a Nebulosa do Caranguejo pode estar com os dias contados

  No coração da famosa Nebulosa do Caranguejo existe um grande enigma astronômico: uma grande emissão de radiação intensa que desafia as tentativas de explicação dos astrônomos.
Agora um novo estudo sugere que esta emissão de raios gama de altíssima energia não é proveniente de um imenso pulsar no centro da nebulosa, mas sim de um vento inacreditavelmente veloz.
A Nebulosa do Caranguejo é um dos objetos mais estudados no espaço. A nebulosa é resultado de uma violentíssima explosão estelar de uma imensa supernova. A estrela que está ‘morrendo’ foi localizada a 6.500 anos-luz da Terra, na constelação de Touro. A luz dessa explosão colossal que deu origem a nebulosa foi notada e registrada em 1054 por chineses e americanos.
  No coração da nebulosa existe um pulsar – os restos do núcleo de uma estrela que entrou em colapso, transformando-se em uma estrela de nêutrons, girando sem parar. Este pulsar é muito denso e tem massa muito superior a do sol, girando cerca de 30 vezes por segundo!
Imagem mostrando o núcleo da estrela de nêutrons na Nebulosa do Caranguejo. Foto: Reprodução/NASA
O pulsar da nebulosa emite um feixe contínuo de radiação que varre o céu, como se fosse um grande farol. Após constatar que este feixe não era proveniente do pulsar, cientistas em todo mundo começaram a estudar qual seria sua origem. O pesquisador Aharonian do Instituto Dublin para Estudos Avançados na Irlanda, previu que estes raios gama eram provenientes de uma aceleração de ventos que se originavam nas proximidades do pulsar.
Durante quase 40 anos, astrônomos e físicos, acreditavam existir este tipo de vento elétron-pósitron com base nas propriedades do pulsar e das nebulosas, mas o vento em si nunca foi detectado.

Ao que tudo indica, os ventos do pulsar interagem com os fótons que o pulsar emite, criando o efeito de feixe de raios gama. Os pesquisadores estudaram o comportamento do vento ao longo de seu caminho e notaram que ele é dominado por energia eletromagnética.
Os cientistas calcularam uma zona estreita onde o vento provavelmente acelera, mas informaram que os estudos precisam avançar ainda mais para caracterizar o comportamento do vendo e da energia resultante de raios gama. 

fonte

www.jornalciencia.com

EDU DALLARTE

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